"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi:
não soube que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."
(Pablo Neruda)
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O MELHOR DO AMOR
O melhor do amor
não se escreve,
talvez não se fale jamais.
Refugia-se
Nos longos olhares,
Nos longos beijos,
Peito contra peito
E o coração nos lábios
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